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É como todo mundo diz: o que importa mesmo é ser feliz. Melhor ainda se for em Paris.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011




Para o Vale do Reno e do Mosela
(Grand Finale)


Por Evelyn Carvalho



Vista sobre a cidade de Rüdesheim

No terceiro dia, após devolvermos o carro, pegamos um trem para Rüdesheim am Rhein. E como eu disse antes, a vista do passeio de trem é linda! Avistávamos as cidadezinhas e os castelos na outra margem do rio. Rüdesheim é muuuito fofa, com ruelinhas cheias de flores, muitas lojinhas e vários biergartens e weingartens. Lá também fica a Asbach, que vende bebidas e chocolates típicos super alcoólicos.


Centro de Rüdesheim

Almoçamos nessa cidadezinha, e fomos andar de teleférico. Esse passeio é fantástico, porque você vê bem as videiras (estavam carregadas de uvas, e era época de colheita!), até chegar ao Niederwald, um monumento de onde se tem uma visão linda do Reno. Você pode retornar dali mesmo (foi o que fizemos) ou passear pela floresta e pelas videiras, e depois pegar umas cadeirinhas com cabo (chairlifts) até Assmannshausen (passeio mais longo – consulte as opções no site oficial de Rüdesheim). Depois de retornarmos de teleférico, nossa intenção era pegar um barco da K-D cruises (consulte a tabela de horários no site oficial) até Boppard. Mas como nos distraímos tirando fotos, perdemos nosso barco. Resolvemos então pegar um trem até St Goarshausen, já que o trem anda mais rápido, e de lá pegar o mesmo barco que perdemos em Rüdesheim. St Goarshausen é muito, muito pacata. De lá se avistam alguns castelos, a cidade de St. Goar do outro lado do rio, e andando um pouquinho dá para ver a Lorelei de pertinho (sereia lendária do Reno, cantada em vários poemas e tema até de uma música do Scorpions – pode ser avistada também do trem e do barco). Esperamos uns minutinhos pelo nosso barco, e continuamos até Boppard, conforme o plano inicial. A vantagem do passeio de barco é que você tem uma visão ampla de ambas as margens do rio, ao contrário do trem e do carro, em que você só vê a margem oposta. Passeamos um pouquinho por Boppard, que também é bem bonitinha, e retornamos de trem a Koblenz.

Às margens do Reno


Frankfurt
No útlimo dia, pegamos um trem para Frankfurt, guardamos as malas nos lockers da estação, e passamos algumas horas na cidade esperando nosso vôo. Frankfurt é limpa e bonita, mas não tem o charme das cidadezinhas típicas. No entanto, não tivemos temo para conhecê-la a fundo. Talvez se ficássemos mais tempo, nossa opinião seria diferente. Lá em Frankfurt seguimos em parte a pé o roteiro recomendado no mapinha turístico da cidade (à venda no centro de informações turísticas da estação de trem). Passeamos pelo centro antigo, vimos a Römerberg (praça muito bonita), a Dom, e as ruínas romanas que ficam logo em frente. Apesar de abominarmos este tipo de passeio, sucumbimos àqueles sightseeing de ônibus panorâmicos. E não nos arrependemos, pois passamos por áreas residenciais mais afastadas e menos turísticas que jamais teríamos conhecido a pé, e deu para ter uma noção melhor da cidade. Na volta, já descemos na estação de trem, e pegamos um S-Bahn para o aeroporto.

Sobre o deslocamento, digo o seguinte: qualquer que seja o meio de transporte utilizado, as vistas são espetaculares, e cada tipo tem prós e contras. Para a região do Mosela, aconselho o carro, que dá bastante liberdade para percorrer vilarejos, e chegar ao Burg Eltz, que é de difícil acesso. Já o vale do Reno dá para ser percorrido de trem, pois ele passa freqüentemente pelas cidadezinhas, e de barco, para se terem as melhores vistas. Mas claro que não existe fórmula, essa é apenas uma sugestão.

E aqui termina o meu depoimento sobre a região do Vale do Reno e do Mosela. Espero que ele sirva como um estímulo para que mais pessoas conheçam essa região encantadora!




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