Vale do Reno e do Mosela
(1ª Parte)
por Evelyn Carvalho
Aqui vai uma dica de roteiro bem legal pra se fazer na Alemanha: um passeio de três dias pelos vales dos rios Reno e Mosel. E dá pra chegar lá de trem a partir de Paris, via Frankfurt.
Deustches Eck vista da fortaleza Ehrenbreitstein |
ssa região da Alemanha é encantadora. Certamente um dos lugares mais bonitos que já conheci. Vilarejos super fofos e castelos medievais de contos de fada às margens dos rios tornam o cenário deslumbrante. As pessoas são muito gentis, e ainda que nem sempre falem inglês, fazem de tudo para ajudar o visitante.
O passeio pelos vales do Reno e do Mosela é de contemplação, e deve ser feito sem nenhuma pressa. Para quem busca agito e badalação, melhor não ir. O lugar é calmo e as pessoas se recolhem cedo. Mas se o objetivo for admirar paisagens de tirar o fôlego, esse é o roteiro ideal. E ele combina perfeitamente com uma esticada pela Rota Romântica da Alemanha. Quanto aos custos em geral (alimentação, transporte, estacionamento...), a região do Reno sai bem mais em conta que a Estrada Romântica, sem dever nada à beleza das cidades mais ao sul.
Nessa viagem, fomos eu e minha mãe, e passamos três noites (de 19 a 22/09/2010) no entorno do Reno. Pegamos tempo muito bom e com temperaturas amenas (neblina pela manhã, calor e sol à tarde, friozinho pela noite). Tudo ainda estava coberto de flores, e as folhas começando a ficar amarelas. Lindo!
O primeiro dilema do planejamento foi escolher a cidade-base. Acabamos optando por Koblenz devido à sua localização, já que ela fica justamente no encontro dos rios Reno e Mosela. Assim, o deslocamento pelos vales de ambos os rios ficou mais fácil. No entanto, para aqueles que têm interesse em conhecer apenas o vale do Reno, recomendo alguma cidadezinha mais ao sul, onde está a maior concentração de castelos, com bate-e-volta a Koblenz.
Fizemos reserva no Mercure Hotel de Koblenz pelo Booking.com (aproveitamos uma promoção!). O Mercure está muito bem localizado, pois fica praticamente às margens do Reno, e a poucos minutos de caminhada dos principais pontos turísticos, como a Deutches Eck (encontro dos rios Reno e Mosela), o teleférico para a fortaleza Ehrenbreitstein, e o centrinho antigo. Aliás, acredito que essa seja a melhor localização, porque Koblenz já é maiorzinha, e na minha opinião ficar na parte mais moderna tira um pouco do encanto do passeio. Para quem quiser ficar em um vilarejo mais típico e isolado, Koblenz não é a cidade ideal. Mas isso é uma questão pessoal. Para nós, Koblenz foi a medida certa entre o passado e a modernidade.
Chegamos a Koblenz de trem, a partir de Frankfurt. Essa viagem é extremamente panorâmica, e já dá àqueles que chegam uma noção da beleza do lugar. Compramos os bilhetes com antecedência pelo site da DB Banh, a empresa ferroviária de lá da Alemanha. Também dá para comprar os tickets na hora, porque o trem que faz esse trajeto é local, e não requer reservas de assento. Mas acho mais seguro comprar logo aqui no Brasil, até mesmo para garantir tarifas mais baixas.
No primeiro dia, chegamos a Koblenz de tarde, e passeamos por lá mesmo. Andamos pelas margens do Reno, pegamos o teleférico (vista muito bonita!), depois continuamos caminhando até a Deutches Eck, contornamos o Mosela, e de lá passeamos pelo centrinho histórico. Como era um dia de domingo, tinha música ao vivo em algumas pracinhas (as pessoas comiam muita salsicha e tomavam bastante vinho) e até uma feirinha medieval, com barraquinha de arremesso de machado (!!!). Tudo estava muito animado, mas quando o relógio bateu exatas 7 horas da noite, as pessoas sumiram como num passe de mágica, e tudo ficou deserto.
No primeiro dia, chegamos a Koblenz de tarde, e passeamos por lá mesmo. Andamos pelas margens do Reno, pegamos o teleférico (vista muito bonita!), depois continuamos caminhando até a Deutches Eck, contornamos o Mosela, e de lá passeamos pelo centrinho histórico. Como era um dia de domingo, tinha música ao vivo em algumas pracinhas (as pessoas comiam muita salsicha e tomavam bastante vinho) e até uma feirinha medieval, com barraquinha de arremesso de machado (!!!). Tudo estava muito animado, mas quando o relógio bateu exatas 7 horas da noite, as pessoas sumiram como num passe de mágica, e tudo ficou deserto.
Jantamos no Weindorf, um restaurante típico enorme, com mesinhas num pátio externo, ao estilo dos biergartens e weingartens alemães. Apesar de bastante turístico, a comida e o atendimento do Weindorf são muito bons. Ele fecha bem tarde, e o melhor é que o estacionamento fica aberto 24 horas, à disposição do cliente. Como o Weindorf ficava na frente do nosso hotel, houve uma noite que deixamos o carro lá mesmo, sem gastar nada com estacionamento. O próprio garçom esclareceu que poderíamos deixar o carro lá por quanto tempo quiséssemos. Fica então a dica para quem quiser economizar com estacionamentos e parquímetros em Koblenz.
[Continua...]
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